Obra: "Laço de União" (1956) de M. C. Escher
Não existimos enquanto sujeitos isolados, existimos e nos constituímos em relações.
Entre o Eu e o Outro há sempre a observação e a experiência de acontecimentos, mas onde estaria a percepção mais apropriada, mais próxima daquilo que seria a realidade?
A realidade nos é inacessível, sempre cambiante e da qual temos sempre visões parciais, no entanto, é a partir do mergulho nas dimensões intersubjetivas das relações que ampliamos e ajustamos os limites de nossos mundos.
Como diz Wittgenstein "Os limites da minha linguagem são os limites do meu mundo", temos de ampliar a nossa linguagem, ampliar o nosso campo de representação para comunicar, pensar e compreender o mundo vivido.
É preciso cuidado, atenção, o buscar conhecer a linguagem do outro (em suas mais variadas formas - corporal, gestual, plástica, comunicação, etc.). Afinal, o seu uso é contextual e muito além de um mero instrumento formal. A palavra amor, por exemplo, pode evocar diferentes significados para diferentes pessoas. Um comportamento pode ser percebido de formas muito distintas.
Em uma interação, dialogas com a linguagem do outro? Ou projetas significados pessoais para a compreensão das atitudes e formas de ser alheias? Ou ainda, o quanto abandonas a veracidade de próprias experiências e se molda à linguagem e significados alheios?
É importante de se pensar, procurar a autenticidade e compreender o outro em sua autenticidade. O que se é, se cria nas relações, cada um a contribuir à sua maneira.
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